14.6.09

Reposicionando o Tradicional – Kotobuki

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Quem curtiu as noites cariocas lá pela década de 1980, sem dúvida deve se lembrar de um restaurante de comida japonesa que ficava na Avenida Pasteur. Uma casa de três andares, de frente para a enseada de Botafogo. O Kotobuki, que em japonês significa vida longa e feliz, trouxe para muitos a experiência de “comer com dois pauzinhos” em alto estilo. A casa na Pasteur e outros 15 endereços faziam do Kotobuki uma rede de franquia nos pontos nobres do Rio de Janeiro. Vinte e cinco anos depois, o modelo franquia deixou de existir, dando lugar a apenas dois restaurantes, ambos do atual dono da marca. Junto com a mudança, surgiu a necessidade de rever o posicionamento, buscando resgatar a tradição da culinária japonesa para um público mais exigente. Por onde começar? O que devíamos manter? Que valores perseguir? Primeiro passo: estudar os principais players, para posicionarmos onde o Kotobuki se encontrava. Em seguida, definimos onde ele queria estar e ser percebido pelos consumidores. Dessa forma, conseguimos dar foco ao benchmark criativo, separando o que estava adequado e deveria ser mantido do que estava em desarmonia com o posicionamento pretendido. Por exemplo, observamos que os players no posicionamento desejado não usavam fotos nos cardápios. Por que o nosso deveria ter? Fotos de alimentos, todos sabem, é uma obra de arte, única e muito bem remunerada. Itens como esse foram listados como On Code (aspectos alinhados aos novos códigos de percepção da marca) e Off Code (em desarmonia), direcionando todos os esforços intelectuais e financeiros. Maio de 2009 foi o mês da mudança. Pratos novos, cardápio remodelado, embalagens redesenhadas, garçons treinados, som ambiente repensado, ou seja, vários elementos para fazer da experiência com a marca uma forte ferramenta para passar o novo posicionamento.
Vida longa e feliz à marca.

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