6.3.11

Na busca de respostas, pesquisa ou intuição?

Uma sala, 12 pessoas ao redor de uma mesa, um moderador e deliciosos docinhos e sanduíches daqueles de dar água na boca. Uma parede de espelho e, atrás dela, outro grupo, atento à cada reação dos debatedores em busca de respostas. Estamos num grupo de pesquisa qualitativa entrevistando veterinários em duas grandes capitais. Precisamos nessas duas horas colher informações para trabalhar um diagnóstico de uma marca que fará 40 anos. Tão difícil quanto moderar o grupo é conter a necessidade de perguntar sobre diversos aspectos que surgem para os que estão assistindo à pesquisa atrás da sala de espelho. Quando chega o momento da pesquisa, o trabalho já está sendo elaborado há pelo menos um mês. Durante esse período, estabelecemos o universo de perguntas para as quais necessitávamos de respostas, o perfil do grupo entrevistado é descrito precisamente numa ficha de recrutamento bem como um roteiro para ser cumprido integralmente durante a dinâmica que não devia ultrapassar o tempo previsto, duas horas. Se o debate segue por um caminho diferente na hora "H", é preciso reformular perguntas ou solicitar um aprofundamento sobre alguma questão para não perder o foco desejado. Fugir do roteiro é a última coisa que podemos fazer, pois isso pode trazer mais incertezas. A informação que a pesquisa nos dá, associada à experiência de quem a analisa e encontra respostas, deverá trazer o equilíbrio necessário para identificarmos o que está acontecendo e, com isso, encontrar oportunidades para serem exploradas e equívocos a serem evitados. Nas duas situações, a pesquisa é um excelente investimento com retorno certo. Voltar para a página inicial

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